JRPIMENTEL SUA CHANCE (DESPACHANTES (LEGALIZAÇÃO EM GERAL TODOS OS ÓRGÃOS), CONTADORES e AUDITORES, PERITOS e ENGENHEIROS/ARQUITETOS (Obras e Reformas): Para Empresas, Negócios, Pessoas Físicas e Todo Tipo de Imóvel)

FONTE: Maria do Carmo Bacelar Schwandt. Pedagoga Empresarial I Consultora de Educação Corporativa I Ajudo líderes e equipes a melhorar a sua performance pessoal/profissional I Especialista em Educação Corporativa | Gestão Comportamental | Formadora. Mentora e Coach de Líderes e equipes. Whats: (21) 98833.9934 I Instagram:@coachmariadocarmo Publicado em 4 de maio de 2021

Atualmente a humanidade está passando por um momento inusitado e delicado de pandemia. Isolamento social, grandes transformações tecnológicas, trabalho remoto, economia abalada e desemprego. O ensino se tornou híbrido ou blended learning, que é uma mistura de ensino presencial e online, ou seja, integração da educação à tecnologia. Muitas perdas de vidas e grandes incertezas, trazendo várias mudanças para as pessoas e organizações, afetando diretamente a saúde mental de todos. É como viver pequenos lutos internos, em um nível psicológico e biológico.

Diante desse contexto de constantes mudanças faz-se necessário também as empresas mudarem, para se adaptar a esse “novo normal”. Integrar pessoas, processos e tecnologia, se reinventar e se reorganizar para permanecerem sustentáveis. É necessário aprender a aprender, para acompanhar o movimento do mercado e para isso é preciso preparar as equipes, afinal as organizações são organismos vivos compostas de pessoas.

Passar por este processo num ambiente corporativo, muitas vezes é preciso entender o processo de mudança das emoções para que seus colaboradores possam se adequar a essa nova realidade, minimizando e se adaptando a possíveis resistências. Terem clareza do que a empresa espera de cada um, através de uma comunicação objetiva, clara e transparente, de modo que possam entender o que está acontecendo e/ou que acontecerá e se envolvam realmente. Otimizando os processos e garantindo a qualidade das entregas com agilidade e alcance dos resultados.

Acreditando que é possível passar por um processo de mudanças de forma mais suave e com mais propriedade, trago para vocês a Curva da Mudança, criada pela Psiquiatra suíça, Elisabeth Kubler Ross, em 1969, que iniciou estudos sobre a morte e o luto com pessoas em estágio terminal e percebeu que todos nós temos um padrão de comportamento frente ao luto. Posteriormente outros pesquisadores de neurociência testaram e comprovaram também esse padrão, que nos leva a “abandonar”, reaprender e partir para o novo.

À medida que as mudanças vão acontecendo, a gente vai sofrendo alterações emocionais, corporais e biológicas que faz com que reagimos de determinada maneira diante à mudança e se comporte também de maneira diferente.

Abaixo os estágios da curva da mudança, com alguns exemplos vividos em processos de mudanças organizacionais:

Choque . É o momento em que a pessoa fica ciente de que alguma mudança acontecerá dentro da organização. Pode ser na sua estrutura organizacional, na tecnologia, nos produtos e serviços, mudanças de pessoas ou da cultura organizacional. É aquela sensação de “E agora?”, trazendo à tona algumas emoções.

Negação. É o ato de negar a qualquer situação que achamos ser adversa e reagimos resistindo. É a quebra de um padrão mental. Ex.: “Isso não dará em nada.” “Já fizeram isso e não deu certo.” “Eu sempre fiz assim.”

Raiva/Culpa . A raiva por trás dela tem aquela expectativa não realizada, vontade de que determinada situação continuasse ou que tudo tivesse um outro final, sentimento de impotência diante de tudo, e como resultado da sua insatisfação, a pessoa começa a se questionar. “Quem é o culpado? A culpa é de fulano. A culpa é da empresa”. Começa agir com ironia e as vezes a se vitimizar. Ex.: “Eu sou o único que não tenho um computador decente.”

Barganha/Negociação . A pessoa começa a buscar saídas alternativas para que aquilo tenha um desfecho diferente. A barganha na realidade é uma forma de travar a mudança, quando a pessoa não tem a intenção que a mudança aconteça. Ex.: Se for necessário preencher algum documento interno, referente a mudança, a pessoa pergunta se pode preencher somente a metade. Ou se realmente precisa preencher. Ou então se tiver que participar de algum treinamento a pessoa diz que já conhece o assunto, se realmente é necessária à sua presença.

Depressão/Confusão . É quando a pessoa \"cai\" em tristeza e quer desistir, pois acredita que não vale mais a pena tentar, está totalmente envolvida dentro de um processo emocional. Isso não quer dizer que a pessoa está enferma, apenas encontra-se em um estágio que será vivido, digerido e mais adiante superado. Ex.: A pessoa ao participar de reuniões fica calada, prefere não emitir sua opinião. Não se esforça para ajudar e/ou mudar. Muitas vezes finge que está tudo bem, que aceitou a mudança, até acontecer algo fora do que estava previsto e a pessoa se desregula emocionalmente e volta para estágios anteriores.

Aceitação. É quando a pessoa se permite liberar todo e qualquer incômodo, angústia, raiva, tristeza, para entrar num estágio de preparação para um novo momento de vida e carreira. Aceita internamente que é necessário mudar e a partir daí começa a procurar soluções, a se adaptar ou se reinventar.

Enfim, ter consciência desse processo psicológico de transição, ajuda a aumentar a nossa percepção nos momentos de mudanças e potencializar estratégias de enfrentamento, bem como aceitar e respeitar o tempo para vivenciar, ultrapassar e superar cada estágio, o que é normal, pois somos seres humanos.

E você, enquanto líder, gestor de equipe, você tem dado apoio para seus colaboradores se adaptarem a esse momento de transição que estamos vivendo?

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